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Interdição na Rodovia Mogi-Bertioga devido rompimento de tubulação


Após chuvas com mais de 600 mm no Litoral norte, considerado um número histórico no Brasil, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) de São Paulo, informa que a Rodovia Mogi-Bertioga, a SP-098, está interditada totalmente desde 0h30 deste domingo (19) na altura de Biritiba Mirim, no KM 082+100, por causa do rompimento de uma tubulação.


O DER alerta que houve erosão do asfalto causada pelas fortes chuvas que atingem a região e que uma equipe atua no local, “mas ainda não há previsão para liberação da pista”.


Vídeo recebido pelas redes sociais


Não é recomendado ir para o local e os motoristas estão sendo orientados a usar como rotas alternativas o Sistema Anchienta/Imigrantes (SP-160 e SP-150), a Rodovia dos Tamoios (SP-099) e Oswaldo Cruz (SP-125).


Bertioga e São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, receberam em torno de 400 milímetros de chuva em oito horas, segundo a MetSul Meteorologia “entre 00h e 01h, São Sebastião recebeu 100 milímetros de chuva. O previsto para fevereiro inteiro em municípios como Ilhabela e São Sebastião é de 303 mm”.


Em 24 horas, entre 9h do sábado e 9h do domingo, a chuva somou 680 mm em Bertioga, 626 mm em São Sebastião, 388 mm no Guarujá, 337 mm em Ilhabela, 335 mm em Ubatuba, 234 mm em Caraguatatuba: 234 mm, 225 mm em Santos, 203 mm em Praia Grande e 186 mm em São Vicente. Um milímetro de chuva equivale a um litro de água por metro quadrado.


De acordo com a MetSul os volumes de quase 700 mm registrados certamente são os mais altos já documentados no Brasil, mas não necessariamente os mais elevados já ocorridos, e estão entre os mais altos até hoje na América do Sul, encontrando-se marcas mais extremas na Colômbia.


COMO SERÁ O TEMPO ESSA SEMANA NO LITORAL PAULISTA


A boa notícia é que nesta semana haverá períodos de sol e nuvens.


As más, é que o tempo vai seguir instável e com vários períodos de chuva durante a semana que começa, intercalando-se com horas de sol, nuvens e abafamento.


A atmosfera mais seca sobre o Leste de Minas Gerais e a área entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo canaliza a umidade para o estado de São Paulo.


De acordo com a Defesa Civil de São Paulo, as fortes chuvas que causaram destruição e deixaram vítimas, até o momento 35 mortes em São Sebastião e 1 em Ubatuba, com números que podem aumentar devido os soterramentos.


Há ainda 228 pessoas desalojadas e 338 desabrigadas. Uma das vítimas é uma criança de sete anos, que morreu em um deslizamento de terra em Ubatuba.


São Sebastião foi a cidade mais castigada pelo temporal.



O governador Tarcísio de Freitas declarou calamidade pública por 180 dias e aeronaves e bombeiros estão disponíveis para prestar socorro no litoral norte. "O hospital das clínicas de São Paulo está pronto para atender às vítimas e até o momento já foram liberados R$ 7 milhões para o socorro ao litoral paulista. Agora, vamos planejar a reconstrução das vias e estamos com um efetivo de bombeiros, polícia militar e exército no local para prestar todo apoio a comunidade", declara o governador.


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